O feminismo aparece, nos fins do século XVIII, como doutrina de defesa dos direitos democráticos das mulheres, no interior da Revolução burguesa de 1789. No período histórico da Revolução Francesa, o feminismo passou a atuar como movimento político, reivindicando a melhoria das condições de vida e trabalho das mulheres, a sua participação política, o fim da prostituição, o a acesso à educação e a igualdade de direitos entre os sexos.

Com o avanço da tecnologia, muitas transformações ocorreram na vida humana e para o trabalhador, em especial, elas tiveram um grande impacto. Esse novo processo se deu basicamente na fábrica, permitindo o aperfeiçoamento da divisão do trabalho. Com a introdução da maquinaria no século XIX, a base técnica do processo de produção não se encontrava mais no saber do trabalhador, mas sim, na maquinaria e em seu manejo mecânico.
A grande indústria capitalista, como dizia Marx, passou então, a exigir menos força física no processo de trabalho, e, consequentemente, a mão-de-obra feminina encontrou seu lugar no processo de produção capitalista. Então, para Marx, a mulher é lançada no mercado de trabalho do mesmo modo que o homem da classe operária, e como ele, tem a sua força de trabalho apropriada indevidamente pelo capital.
Concluindo, a conquista de direitos e a verdadeira emancipação da mulher não podem ocorrer dentro do sistema capitalista. A luta das mulheres é de toda a classe trabalhadora contra a burguesia. Como vimos, a história tem demonstrado que as relações entre homens e mulheres são construídas com base em determinadas realidades sociais e também, que o avanço do capitalismo fez com que essas relações se tornassem cada vez mais complexas, permanecendo, contudo, a desigualdade e a opressão. Em seu surgimento, o movimento feminista pensava em questões ligadas à prática política, hoje tornou-se apenas mais uma produção da pesquisa acadêmica. Exemplo disso é a mais recente lei Maria da Penha que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar, mas ao mesmo tempo, os projetos de lei orçamentária reduzem os recursos para o combate à violência.
“La Lunna” é onde trataremos dos assuntos voltados ao universo feminino, sempre visando uma abordagem relevante no que diz respeito à história e aos direitos daquelas que são nossa fonte de inspiração
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